quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Negado pedido de revisão de sentença de ex-namorada de Bruno


Investigações apontaram que Fernanda Gomes Castro
esteve no sítio do ex-atleta e teria tido contato com Eliza enquanto ela era mantida em cárcere .
O pedido de revisão da sentença, feito pelos advogados da ex-namorada do goleiro Bruno, Fernanda Gomes Castro, foi negado pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) na quarta-feira (1º). A Justiça havia determinado o julgamento dela e de outros oito réus pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio.
Fernanda responde ao processo em liberdade. Ela foi indiciada por sequestro e cárcere privado de Eliza e do bebê da modelo. Conforme o TJMG, o pedido da defesa impede que o processo seja encaminhado para instâncias superiores, assim como os recursos de outros réus, o que ocasionaria um atraso no julgament
As investigações da Polícia Civil apontaram que a acusada esteve no sítio do ex-atleta, em Esmeraldas, teria tido contato com Eliza enquanto ela era mantida em cárcere e ainda teria cuidado da criança após desaparecimento da modelo.
No dia 24 de junho de 2010, um agente da Delegacia de Homicídios de Contagem recebeu a denúncia de que uma mulher teria sido agredida até a morte no sítio do goleiro Bruno, em Esmeraldas. As polícias do Rio e de Minas começaram as b
uscas por Eliza.
As primeiras buscas se concentraram no sítio do goleiro. A perícia encontrou vestígios de sangue em um dos carros de Bruno. A mulher do jogador, Dayanne Rodrigues, foi autuada “por subtração de incapaz” por ter entregado o filho de Eliza a uma amiga.
Em julho, uma reviravolta no caso. No Rio, um adolescente de 17 anos, primo do goleiro, confirmou ter participado do sequestro de Eliza, ao lado de “Macarrão”. O menor relatou com riqueza de detalhes como Eliza teria sido executada. Contou que a vítima teria sido entregue ao ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o “Bola”, que teria estrangulado a mulher até a morte e, na sequência, desmembrado o corpo e atirado para cães.
No fim do mês de junho, a Polícia Civil mineira concluiu o inquérito e solicitou a prisão preventiva dos envolvidos no caso. No dia 7 de julho, o goleiro e “Macarrão” se entregaram à polícia, no Rio. Até hoje, nenhum vestígio dos restos mortais de Eliza foi encontrado.


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